A estrada coberta por borboletas amarelas fica parecendo rua em dia de procição.
Com o tempo a motorcicleta e eu ficamos cobertos por elas.
A máquina alemão segue quase impassível, com um consumo bem baixo, na casa dos 7,7 até 7,6 litros/100 km não mostra nenhum problema de autonomia. Com erro em las Breñas resolvi mudar a decisão de fazer só um abastecimento no percurso de hoje, os 830 km iniciais passariam de 930 e não havia porque não ser mais cauteloso. Paro em Monte Queimado num YPF abarrotado. Atendido por uma única pessoa que contrariando o clima do lugar estava absolutamente estressado. Logo indicava ao cliente o alto preço da gasolina e depois da concordância de todos (único lugar de abastecimento por aquelas bandas) se punha desajeitadamente a abastecer. Neste mesmo clima uns 6 meninos comandados por uma mais velho sem nenhum aviso com restos de vassoura e balde cheio de sabão de punham a limpar os para-brisas cobertos pelas borboletas. Ao tentar conter o Jovem Alessandro, o garoto da foto me descuidei do tanque vejo em seguida gasolina escorrendo por ele a fora. Não adiantava estrilar, pago a conta o mais rápido possível, tiro a moto da fila que já se estende atrás de mim e busco achar uma aguá limpa. O menino então fora daquela agitação com uma sequência de uns 10 baldes de aguá transparente me ajuda a quase lavar a moto toda . Aproveito para limpar cuidadosamente o radiador que também estava coberto. Tudo pronto 15 pesos para o Alessandro, uma foto tirada pelo amis velho , sigo viagem.
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