Decidi sair cedo de Corrientes para evitar o calor da tarde na travessia do Chaco. No dia anterior vir de Foz a tarde foi escaldante.
Logo quando fui a garagem buscar a moto percebi que estava certo. O termômetro de bordo indicava às 5:30 da manhã 29 graus.
A saída conturbada pelo forte trânsito nas cercanias da cidade logo foi se transformando em boas e agradáveis supresas. Logo na saída veio a primeira lavoura de soja, ainda escuro não achei lá grande coisa. Com o sol que apareceu em meu espelho retrovisor, bem atrás de mim veio a certeza de estar no rumo certo (coisas de piloto que adora além da sofisticada tecnologia dos GPSs e satélites se localizar pelos meios mais antigos e eficientes, sem dúvida o sol é um dos mais importantes). Fui então descobrindo uma região bem mais interessante do que a do dia anterior. Com uma diversidade muito maior descobri áreas de milho, girassol, sorgo, mandioca, pecuária sem dizer da madeira que cruzava a toda hora na ruta 16 em caminhões que vinham no sentido contrário.
Assim foi até Pres.Roque Saénz Pena, a uns 200 km de Corrientes. Como curiosidade, fiquei surpreso com minha altura em relação ao nível do mar que oscilava em torno de 54 metros.
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